Um elemento muito importante para o combate ao mosquito, ao vírus Zika e microcefalia é a conscientização do povo com respeito aos perigos associados com o mosquito Aedes Aegypti. A Prefeitura do Recife, e mais especificamente o Secretário de Saúde, faz um papel essencial nos esforços para controlar o espalhamento do Zika Virus. A cidade do Recife é dividida em 8 distritos sanitários, cada um com pessoal nos postos seguintes: Gerente de Distrito Sanitárvio, Gerente de Vigilância em Saúde, Gerente de Vigilância Sanitária, Gerente de Vigilância Epidemiológica e Gerente de Vigilância Ambiental.
Atualmente, a Prefeitura está muito envolvida na campanha contra a epidemia: "Recife no Combate ao Mosquito - Uma Luta pela Vida". Cada Distrito Sanitário distribui os materiais informativos desenvolvidos pelos vários níveis de governo: federal, estadual, e municipal. Além disso, cada distrito tem agentes do Programa de Saúde Ambiental (PSA) que visitam os bairros para tentar de diminuir a infestação do mosquito. Esses agentes tentam de visitar os bairros mais carentes do distrito cada dois meses. O objetivo geral do programa é a promoção, o monitoramento e a avaliação das ações de detecção, prevenção e intervenção nas condições ambientais que interferem na saúde da população. Os objetivos mais específicos são a execução das ações de vigilância epidemiológica, de controle, de educação e de informações em saúde dirigida ao meio físico-biológico e sócio-cultural.
Eu tive a oportunidade única de presenciar e participar numa ação comunitária com o equipe de agentes do Programa de Saúde Ambiental do Distrito Sanitário IV a Várzea, um bairro extremamente carente nos morros do Recife. Segundo os documentos epidemiológicos que tem a Prefeitura, o Distrito Sanitário IV é o distrito com o maior número de casos notificados e confirmados de dengue, chikungunya, zika e microcefalia - e Várzea, um dos 12 bairros do Distrito Sanitário IV, é o bairro com o maior número de casos.
Eu cheguei às 7h da manhã a sexta-feira e fui carinhosamente recebido pelos agentes que já se preparavam para sair à ação. A gente pegou um camião para ir a Várzea, onde nos encontramos com outros equipes do PSA. A supervisora da ação designou os quarteirões que os gentes deviam a cobrir durante a sessão. Então a gente separou em grupos menores e daí a gente começou a tocar a porta de cada casa ou negócio que pertencia ao quarteirão designado.
A maioria das pessoas que vieram à porta nos receberam com felicidade e carinho. Muitos falaram "meu amor, minha filha, etc! A linguagem amorosa era bonita dado que essas pessoas não nos conheciam. Cada agente tem o selo próprio estilo para falar com as pessoas, mas geralmente todos perguntam se tem cachorro dentro da casa, já que pode ser muito perigoso. Então todos entramos na casa e começamos a inspecção. O agente pergunta ia diretamente aos baldes o às cisternas que tinham dentro água parada para ver se tem larvas do Aedes Aegypti. Na maioria das casas, as tampas não eram bem asseguradas ao balde o à cisterna, o que permite que o mosquito entre com facilidade para deixar os ovos. Se tiver larva, o(a) agente trata a água com um produto biológico de larvicida. Cada agente pergunta se já tem tido casos de dengue, chikungunya o Zika na família, e muitos confirmaram. No final da visita, o(a) agente compartilha algumas informações práticas para ensinar para os proprietários como devem fazer para evitar criar um paraíso para o Aedes.
Os agentes encaram muitas dificuldades no seu trabalho. Principalmente, o trabalho é físico e esgotante, e o pago é muito baixo: um agente típico ganha menos de dois salários mínimos. Além disso, eles não podem entrar na casa se não tiver ninguém ou se só tiver criança, então tem muitas casas potencialmente infestadas com mosquitos que não podem ser fiscalizadas. Quando as pessoas estão em casa, às vezes não deixam que os agentes entrem porque não confiam neles. Tem ocasiões onde criminosos e ladrões roubam os coletes dos agentes e fingem ser agente do PSA. Quando entram na casa, roubam coisas ou assaltam as pessoas. Simplesmente horrível, né? Outro desafio é que as pessoas não mudam de hábito facilmente. Devido à falta do saneamento básico na área, pessoas dessa comunidade têm que armazenar água naqueles baldes. É ainda mais difícil explicar as consequências das ações de hoje para o futuro para pessoas carentes que só vivem dia a dia.
Levando tudo em conta, o Programa de Saúde Ambiental tem sido um sucesso nas comunidades mais carentes da cidade. Até agora, os casos de dengue diminuíram. Não obstante, como ainda não se sabe muito do comportamento do vírus Zika, ninguém sabe se vai ter outro surto ainda pior o ano que vem. O trabalho dos agentes do Programa de Saúde Ambiental é muito importante no combate ao mosquito. Foi um grande prazer conhecer o pessoal que trabalham direitamente no campo para terminar o Aedes e conscientizar o povo sobre este grave problema.
Atualmente, a Prefeitura está muito envolvida na campanha contra a epidemia: "Recife no Combate ao Mosquito - Uma Luta pela Vida". Cada Distrito Sanitário distribui os materiais informativos desenvolvidos pelos vários níveis de governo: federal, estadual, e municipal. Além disso, cada distrito tem agentes do Programa de Saúde Ambiental (PSA) que visitam os bairros para tentar de diminuir a infestação do mosquito. Esses agentes tentam de visitar os bairros mais carentes do distrito cada dois meses. O objetivo geral do programa é a promoção, o monitoramento e a avaliação das ações de detecção, prevenção e intervenção nas condições ambientais que interferem na saúde da população. Os objetivos mais específicos são a execução das ações de vigilância epidemiológica, de controle, de educação e de informações em saúde dirigida ao meio físico-biológico e sócio-cultural.
Eu tive a oportunidade única de presenciar e participar numa ação comunitária com o equipe de agentes do Programa de Saúde Ambiental do Distrito Sanitário IV a Várzea, um bairro extremamente carente nos morros do Recife. Segundo os documentos epidemiológicos que tem a Prefeitura, o Distrito Sanitário IV é o distrito com o maior número de casos notificados e confirmados de dengue, chikungunya, zika e microcefalia - e Várzea, um dos 12 bairros do Distrito Sanitário IV, é o bairro com o maior número de casos.
Eu cheguei às 7h da manhã a sexta-feira e fui carinhosamente recebido pelos agentes que já se preparavam para sair à ação. A gente pegou um camião para ir a Várzea, onde nos encontramos com outros equipes do PSA. A supervisora da ação designou os quarteirões que os gentes deviam a cobrir durante a sessão. Então a gente separou em grupos menores e daí a gente começou a tocar a porta de cada casa ou negócio que pertencia ao quarteirão designado.
A maioria das pessoas que vieram à porta nos receberam com felicidade e carinho. Muitos falaram "meu amor, minha filha, etc! A linguagem amorosa era bonita dado que essas pessoas não nos conheciam. Cada agente tem o selo próprio estilo para falar com as pessoas, mas geralmente todos perguntam se tem cachorro dentro da casa, já que pode ser muito perigoso. Então todos entramos na casa e começamos a inspecção. O agente pergunta ia diretamente aos baldes o às cisternas que tinham dentro água parada para ver se tem larvas do Aedes Aegypti. Na maioria das casas, as tampas não eram bem asseguradas ao balde o à cisterna, o que permite que o mosquito entre com facilidade para deixar os ovos. Se tiver larva, o(a) agente trata a água com um produto biológico de larvicida. Cada agente pergunta se já tem tido casos de dengue, chikungunya o Zika na família, e muitos confirmaram. No final da visita, o(a) agente compartilha algumas informações práticas para ensinar para os proprietários como devem fazer para evitar criar um paraíso para o Aedes.
Os agentes encaram muitas dificuldades no seu trabalho. Principalmente, o trabalho é físico e esgotante, e o pago é muito baixo: um agente típico ganha menos de dois salários mínimos. Além disso, eles não podem entrar na casa se não tiver ninguém ou se só tiver criança, então tem muitas casas potencialmente infestadas com mosquitos que não podem ser fiscalizadas. Quando as pessoas estão em casa, às vezes não deixam que os agentes entrem porque não confiam neles. Tem ocasiões onde criminosos e ladrões roubam os coletes dos agentes e fingem ser agente do PSA. Quando entram na casa, roubam coisas ou assaltam as pessoas. Simplesmente horrível, né? Outro desafio é que as pessoas não mudam de hábito facilmente. Devido à falta do saneamento básico na área, pessoas dessa comunidade têm que armazenar água naqueles baldes. É ainda mais difícil explicar as consequências das ações de hoje para o futuro para pessoas carentes que só vivem dia a dia.
Levando tudo em conta, o Programa de Saúde Ambiental tem sido um sucesso nas comunidades mais carentes da cidade. Até agora, os casos de dengue diminuíram. Não obstante, como ainda não se sabe muito do comportamento do vírus Zika, ninguém sabe se vai ter outro surto ainda pior o ano que vem. O trabalho dos agentes do Programa de Saúde Ambiental é muito importante no combate ao mosquito. Foi um grande prazer conhecer o pessoal que trabalham direitamente no campo para terminar o Aedes e conscientizar o povo sobre este grave problema.