O Recife é uma cidade culturalmente muito rica, jactando-se de ter alguns dos museus mais frequentados do nordeste do Brasil. O Instituto Ricard Brennand, fundado em 2002, é um museu de tal riqueza. O estilo medieval do museu reflete a coleção de objetos e arte que se encontram dentro dos prédios.
As duas exibições mais impressionantes do museu são a coleção de pinturas de Frans Post e o acervo de armas brancas da Idade Média.
A documentação histórica e iconográfica do período colonial, principalmente a ocupação holandesa da região nordeste do Brasil, impressionaria qualquer pessoa que se interessasse na história colonial das Américas. Frans Post era o primeiro pintor de paisagens do continente americano. A peça Forte Frederick Hendrik é a mais conhecida da coleção, pintada por Post no Recife em 1640. Eu adorei todas as peças de Post, mas esta última foi realmente impressionante porque além da paisagem vasta recifense (com coqueiros, as praias, o rio Capibaribe, etc), tem pessoas que vivem da terra. Esta coleção no Instituto criou uma oportunidade para que eu imaginasse o estilo de vida do recifense daquela época. Eu gostei também dos mapas de Recife, de Pernambuco e do Brasil ao longo dos séculos. A representação da terra era bem diferente naquela época.
O domínio holandês em Pernambuco é importante para compreender o Brasil moderno. A colônia alcançou o seu apogeu sob o Governo de João Maurício de Nassau. A Praça da República em Recife é um monumento que lembra a ocupação holandesa em Pernambuco. Maurício de Nassau colecionou muitos artefatos no Brasil e os trouxe para Europa, aportando ao nascimento do imaginário europeu das terras brasileiras. O Instituto Ricardo Brennand abriga as famosas tapeçarias Anciennes e Nouvelles Indes, que mostram paisagem, escravos e animais, entre outras realidades (e inventos artísticos) da região.
Hoje em dia, no interior de Pernambuco, e em outros estados nordestinos do Brasil, a ocupação holandesa se reflete na aparência das pessoas. Após a expulsão dos holandeses pelos portugueses nos meios do século XVII, os holandeses que moravam tiveram que fugir para o interior. Tem pessoas lá com olhos bem claros até ter o cabelo loiro.
Eu fiquei muito impressionado com a armaria que abriga o Instituto. A coleção reflete a de Ricardo Brennand e é classificada em armas de caça, guerra, proteção e exibição. Inclui armas brancas, punhais, espadas, bestas, clavas, facas, canivetes e maças. Tem mais de 3.000 peças, datadas principalmente entre os séculos XIV e XVII, e procedentes de vários países: Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Espanha, Suécia, Índia, entre outros. As armaduras completas formas particularmente interessantes porque segundo o desenho se pode extrapolar para quê se usava cada atributo.
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Eu almocei com minha família num restaurante chamado Castelus, que tinha pratos especiais para comemorar São João. Eu experimentei muitas comidas que nunca tinha visto na minha vida. Era bom que eu fosse aventureiro ( e que não perguntasse muito sobre o que tinha dentro de alguns pratos) porque acabei comendo algo chamado "buchada" que é o bucho(estômago) do animal com as tripas, o fígados e os rins adentro. Antes de comer, não sabia aquelas palavras em português, mas nunca esquecerei a partir daquele dia! Eu experimentei também outras delícias: obode guisado, o cozido (a carne se chama chambaril), o pirão, a carne de sol com queijo coalho, o escondidinho de carne de sol, e o camarão com creme de macaxeira (mandioca no sul do Brasil). Como sobremesa, comi cocada branca e cocada preta, canjica e paçoca. Após aquele almoço, eu não estive com fome o resto de dia.... Que delícia a comida de São João!
As duas exibições mais impressionantes do museu são a coleção de pinturas de Frans Post e o acervo de armas brancas da Idade Média.
A documentação histórica e iconográfica do período colonial, principalmente a ocupação holandesa da região nordeste do Brasil, impressionaria qualquer pessoa que se interessasse na história colonial das Américas. Frans Post era o primeiro pintor de paisagens do continente americano. A peça Forte Frederick Hendrik é a mais conhecida da coleção, pintada por Post no Recife em 1640. Eu adorei todas as peças de Post, mas esta última foi realmente impressionante porque além da paisagem vasta recifense (com coqueiros, as praias, o rio Capibaribe, etc), tem pessoas que vivem da terra. Esta coleção no Instituto criou uma oportunidade para que eu imaginasse o estilo de vida do recifense daquela época. Eu gostei também dos mapas de Recife, de Pernambuco e do Brasil ao longo dos séculos. A representação da terra era bem diferente naquela época.
O domínio holandês em Pernambuco é importante para compreender o Brasil moderno. A colônia alcançou o seu apogeu sob o Governo de João Maurício de Nassau. A Praça da República em Recife é um monumento que lembra a ocupação holandesa em Pernambuco. Maurício de Nassau colecionou muitos artefatos no Brasil e os trouxe para Europa, aportando ao nascimento do imaginário europeu das terras brasileiras. O Instituto Ricardo Brennand abriga as famosas tapeçarias Anciennes e Nouvelles Indes, que mostram paisagem, escravos e animais, entre outras realidades (e inventos artísticos) da região.
Hoje em dia, no interior de Pernambuco, e em outros estados nordestinos do Brasil, a ocupação holandesa se reflete na aparência das pessoas. Após a expulsão dos holandeses pelos portugueses nos meios do século XVII, os holandeses que moravam tiveram que fugir para o interior. Tem pessoas lá com olhos bem claros até ter o cabelo loiro.
Eu fiquei muito impressionado com a armaria que abriga o Instituto. A coleção reflete a de Ricardo Brennand e é classificada em armas de caça, guerra, proteção e exibição. Inclui armas brancas, punhais, espadas, bestas, clavas, facas, canivetes e maças. Tem mais de 3.000 peças, datadas principalmente entre os séculos XIV e XVII, e procedentes de vários países: Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Espanha, Suécia, Índia, entre outros. As armaduras completas formas particularmente interessantes porque segundo o desenho se pode extrapolar para quê se usava cada atributo.
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Eu almocei com minha família num restaurante chamado Castelus, que tinha pratos especiais para comemorar São João. Eu experimentei muitas comidas que nunca tinha visto na minha vida. Era bom que eu fosse aventureiro ( e que não perguntasse muito sobre o que tinha dentro de alguns pratos) porque acabei comendo algo chamado "buchada" que é o bucho(estômago) do animal com as tripas, o fígados e os rins adentro. Antes de comer, não sabia aquelas palavras em português, mas nunca esquecerei a partir daquele dia! Eu experimentei também outras delícias: obode guisado, o cozido (a carne se chama chambaril), o pirão, a carne de sol com queijo coalho, o escondidinho de carne de sol, e o camarão com creme de macaxeira (mandioca no sul do Brasil). Como sobremesa, comi cocada branca e cocada preta, canjica e paçoca. Após aquele almoço, eu não estive com fome o resto de dia.... Que delícia a comida de São João!